Todos os quesitos se curvam a ele, as pessoas o respeitam e o reconhecem como representante maior da comunidade. Visitantes, ao pisarem na quadra, são conduzidos para saudá-lo. Ele simplesmente dispensa apresentação, estamos falando do nosso PAVILHÃO.
Por ser o símbolo maior que representa uma união organizada de sentimentos e esforços, nada mais justo e sublime ser protegido e conduzido a por duas figuras ímpares no mundo do carnaval: o Mestre-Sala e a Porta-Bandeira.
Como apresentado neste trabalho, a Porta-Bandeira é figura sublime da escola e jamais deve se curvar a alguém, pois, naquele momento, ela mais que uma pessoa dedicada, comprometida e que treina à exaustão para uma perfeita apresentação; ela é o “corpo” do Pavilhão.
E por causa dessa grandiosidade a figura do Mestre-Sala também exige muita atenção e dedicação, pois este é o guardião, o apresentador, o reverenciador, o “holofote” do Pavilhão. Essas funções devem estar plenamente claras na mente do Mestre-Sala, pois o símbolo maior da Escola de Samba há tempos deixou de ser um bonito tecido trabalhado e bordado, para ser a referência máxima cuja “vida” se originou do maior de todos os sentimentos que herdamos de Deus: o amor.
Todas as pessoas que estiverem nas funções de Mestre-Sala e Porta-Bandeira devem estar atentas às suas próprias emoções e controlar o natural ego que todos nós temos; devem permanecer concentrados em seus desempenhos e se sentirem lisonjeados pela honra de portar o Pavilhão, pois é essa consciência emocional faz toda a diferença na apresentação e quando o trabalho é desenvolvido com o foco no pavilhão, a nota 10 sempre será uma consequência natural.
Nenhum comentário:
Postar um comentário